Envelhecendo Em Casa: contribuições da NeuroArquitetura
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Envelhecendo Em Casa: contribuições da NeuroArquitetura

Por Andréa de Paiva e Ciro Férrer (@cirof.arq.memoravel)


Ao projetar um empreendimento residencial, você pensa se os ambientes estão prontos para dar o apoio necessário ao longo do envelhecimento dos habitantes? Em geral, quando compram um imóvel, as famílias costumam passar muitos anos de suas vidas ali. Isto quer dizer que uma família mais jovem que esteja comprando um imóvel pode chegar a viver neste mesmo local até o seu envelhecimento. Por isso, este artigo discute a importância de considerar essa perspectiva na hora de projetar espaços residenciais e como a NeuroArquitetura e um olhar mais focado nas pessoas podem contribuir muito para a experiência dos usuários ao longo desse processo.

Envelhecendo Em Casa: contribuições da NeuroArquitetura
Fonte: Ncimpact.sog.unc.edu (2021).

Dado o rápido crescimento do número de idosos nas últimas décadas [1], abordagens inovadoras para promover o envelhecimento saudável são cada vez mais importantes. Segundo projeção feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2030, pela primeira vez, a população idosa brasileira será mais numerosa do que a de crianças, ultrapassando os 43 milhões [2]. E essa tendência não acontece apenas no Brasil. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa de vida aumentou mais de 6 anos entre 2000 e 2019, evoluindo de 66,8 anos em 2000 para 73,4 anos em 2019 [3]. Neste cenário, a arquitetura e o design desempenham papel importante no apoio à qualidade de vida e autonomia da população ao longo das diferentes fases da vida, destacando-se aí as fases mais longevas nas quais nossa relação com o ambiente se transforma bastante [4].


A NeuroArquitetura, que busca através da interdisciplinaridade e da ciência um olhar mais focado nas pessoas, pode unir forças com o campo da Gerontologia. Este, por sua vez, é um campo que investiga a fundo o envelhecimento humano no âmbito biopsicossocial. Através de pesquisas nessa área, conseguimos compreender melhor as mudanças que acontecem no nosso organismo e em como nos relacionamos com pessoas e com o meio onde estamos inseridos ao longo de diferentes etapas do processo de envelhecimento. Esse conhecimento é importante não apenas ao projetar espaços específicos para pessoas idosas, mas também para projetar espaços mais acessíveis para todos, afinal, todos nós somos potencialmente futuros longevos. Ou seja, a ideia que estamos defendendo aqui é que o envelhecimento é um processo - pelo qual todos vão passar mais cedo ou mais tarde - e que os espaços construídos deveriam ser adequados a este processo [5].


Nesse contexto, o conceito “Aging-in-Place” passa a explicar um aspecto promissor em termos de espaço residencial favorável à longevidade [6,7]. O “Aging-in-Place” é a capacidade de viver em sua própria casa e comunidade com segurança, independência e conforto, independentemente da idade, renda ou nível de habilidade motora ou cognitiva [6]. Tal conceito busca enfatizar o papel do ambiente residencial no auxílio às nossas atividades do dia a dia de forma gradual, flexível e assertiva; conforme, nossas necessidades.


Vale destacar que alguns conceitos já bem estabelecidos na NeuroArquitetura podem apoiar o “Aging-in-Place” e contribuir para a longevidade com mais qualidade. Para este artigo, fizemos uma seleção de três macro-estratégias importantes para serem consideradas nesse contexto (vale destacar que esse tema é bastante complexo e as estratégias possíveis são várias – vão muito além das três que estamos apresentando aqui - e devem sempre ser combinadas e não apenas utilizadas individualmente).


  1. Aumentar a autonomia através de um design que facilite a orientação e a navegação


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Fonte: Seniorlifepa.com (2021).

Tendo em vista alterações na acuidade visual e na força motora ao longo do tempo, a circulação pelo ambiente e o seu reconhecimento e identificação - essenciais para a navegação espacial - podem ser prejudicados. Antecipando este fato, a arquitetura e o design podem trazer alguns elementos estrategicamente pensados para facilitar esses processos que com a idade podem se tornar mais difíceis.


A facilidade de acesso é fundamental para incentivar a autonomia e a exploração dos ambientes num empreendimento residencial, sejam eles privados ou de convivência. As rotas claras, livres e amplas, sem obstáculos - como móveis no caminho, soleiras em desnível e degraus, etc – aumentam a segurança e facilitam a circulação pelo espaço. Além disso, estratégias que melhorem a visibilidade também devem ser pensadas com cuidado. Elas incluem uma boa iluminação; a utilização de materiais e cores com mais contraste aplicados a elementos específicos que devem ser observados (como desníveis ou sinalizações, por exemplo); e o desenho do layout que facilite a visualização do ambiente como um todo (soluções como átrios e praças são bons exemplos de espaços que proporcionam boa visualização e, com isso, facilitam a orientação no ambiente).


Uma outra dica importante para em relação à orientação e a navegação pelo espaço é fazer uso de pistas sensoriais que facilitem o seu reconhecimento. Espaços muito parecidos ou com excesso de informação e sem pistas claras podem ser extremamente confusos, dificultando a navegação. Isso nos leva à segunda estratégia que gostaríamos de discutir nesse artigo:


2. Estimular os sentidos para facilitar a identificação e gerar mais conexão

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Fonte: Seniorlifepa.com (2021).

Nossa relação com o ambiente se dá através de todos os sentidos de maneira integrada. Isso quer dizer que se um sentido não está funcionando tão bem, informações trazidas por outros sentidos podem ajudar o cérebro a compreender melhor o ambiente, desde que elas sejam congruentes. Por exemplo, os pisos táteis costumam ter uma cor forte e contrastante com a do seu entorno (para facilitar o processamento visual) juntamente com um relevo em sua textura para que o sentido do tato seja combinado ao da visão.


Ao projetarmos ambientes residenciais com foco na longevidade, podemos usar isso a nosso favor para criarmos espaços melhores para todos os usuários. A combinação de materiais e cores, por exemplo, pode ser pensada não apenas como uma solução estética, mas também como uma solução que pode facilitar o processamento sensorial e a identificação do ambiente e dos estímulos no ambiente. Por exemplo, quando mudamos o material do piso de acordo com o uso do ambiente, afetam não apenas sua aparência, mas também sua acústica e as informações táteis que o espaço transmite [8]. Todo esse conjunto de informações é processado pelo cérebro e usado para identificar o local onde o indivíduo se encontra.


É através dos nossos sentidos que percebemos o mundo ao nosso redor e, com isso podemos responder adequadamente a ele. Além disso, é através dos nossos sentidos que obtemos informações para serem armazenadas na nossa memória. Um ambiente mais homogêneo, no qual todos os espaços são muito parecidos, dificulta o processo de identificação e de navegação. Basta lembrarmos de alguma experiência navegando por corredores hospitalares. Além destes serem espaços fechados e com pouca visibilidade do todo (como já falamos para evitar), os espaços ali são todos muito parecidos sensorialmente, com as mesmas cores, sons, cheiros, texturas etc. Seja num hospital ou mesmo num ambiente mais simples, precisamos evitar isso.


Para tanto, podemos explorar mais as informações que o ambiente passa para todos os nossos sentidos e buscar criar uma identidade sensorial específica para cada espaço. Por exemplo, um ambiente como a sala ou uma área comum no condomínio pode ter uma atmosfera mais estimulante, conseguida através da combinação de decoração, cores, materiais de acabamento, etc. Já um ambiente como o quarto pode ter uma atmosfera mais tranquila, com cores mais suaves, iluminação mais amena, texturas mais macias.


Além disso, através dessas informações - ou pistas sensoriais – podemos buscar o resgate de memórias afetivas, ou seja, aquelas que têm mais conexão emocional com o usuário. Quadros, porta-retratos, murais de lembranças são bons exemplos de elementos que podem servir como “gatilhos” para resgatar essas memórias e gerar identificação. Mas eles não são os únicos: cheiros (por exemplo o cheiro de uma flor, ou de terra molhada no jardim), materiais e cores, formas e proporções e até sons podem ser combinados de maneira a criar atmosferas mais familiares, que remetem a uma paisagem conhecida.


A combinação desses vários elementos mencionados facilita a orientação e a navegação, o que torna os espaços muito mais amigáveis a todos os tipos de público. Além disso, quanto mais exploramos um ambiente, mais familiar ele vai se tornando para nós. Isso ajuda a gerar maior conexão e sensação de pertencimento e, consequentemente, a tendência é que fiquemos mais tranquilos e relaxados nestes territórios familiares [9]. Além disso, incentivando as pessoas a circularem pelo espaço, crescem as oportunidades de convívio social e a prática de caminhadas. Isso nos leva à terceira estratégia que gostaríamos de discutir neste artigo …


3. Design para estimular o movimento, a socialização e a saúde

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Fonte: Extranet.who.int (2022).

Movimentar o corpo através de caminhadas e outras atividades físicas é importante tanto para o bem-estar no curto prazo como para a saúde física [10, 11] e mental no longo prazo [19, 20]. Mesmo que numa velocidade mais lenta, o movimento e a caminhada são muito importantes para a circulação sanguínea e o funcionamento do sistema cardiovascular, bem como para a manutenção da saúde cerebral [12-15].


Ao caminhar nas áreas comuns de um condomínio, há um aumento da probabilidade de encontrar alguém e interagir socialmente. Logo, o design espacial, através da criação de caminhos e áreas de convívio em diferentes formatos e proporções, é um importante componente para engajar e ampliar os diferentes níveis de convívio social, além de poder proporcionar atividades físicas em conjunto e manter o corpo em movimento [5,16].O papel da interação social para nossa saúde foi bem documentado em vários estudos em todo o mundo e é associado, entre outras coisas, a redução da ocorrência de depressão e retardo do progresso da perda de memória [17,18], bem como à redução do risco de problemas cardiovasculares, diabetes, Alzheimer e Doenças Respiratórias Inferiores Crônicas [18,19].


Tendo em vista todos esses benefícios, diferentes características no design do ambiente podem ser pensadas para ajudar a incentivar sua exploração através de caminhadas. Muitas delas foram mencionadas acima, como a criação de atmosferas multissensoriais únicas para cada espaço, o aumento da conexão com o ambiente e da sensação de pertencimento através de pistas sensoriais que resgatem memórias afetivas positivas, além de rotas largas e seguras, visíveis e sem obstáculos.


Mas além das características mencionadas, existem outras que também podem ajudar a criar espaços mais agradáveis, estimulantes e convidativos. Entre elas, vale destacar o design biofílico [20]. Os benefícios do contato positivo com a natureza em espaços internos e externos e em experiências diretas (plantas, animais, água, luz natural) e experiências indiretas (materiais, simulação através de cores e formas naturais) vêm sendo muito estudados. Entre eles, destacam-se a redução do stress [21] e o restauro da atenção [22].


Outro detalhe importante a ser considerado é a escala dos ambientes. Espaços muito amplos podem ser mais complexos e difíceis de compreender, gerando menos aconchego e sensação de familiaridade. Além disso, um espaço maior exige que os usuários percorram distâncias mais longas para chegar aos seus pontos de interesse. É comum que as pessoas se sintam mais à vontade para caminhar pequenas distâncias várias vezes do que longas distâncias que podem ser muito mais cansativas e parecer mais desafiadoras [23,24]. Ou seja, rotas mais curtas podem incentivar mais caminhadas do que rotas muito longas. Por isso, além de repensar as escalas dos ambientes, é importante considerar pontos de paradas ao longo de rotas mais longas, dividindo-as em partes.


Assim, projetar moradias para idosos para promover a saúde neurocognitiva requer um nível suficiente de complexidade ambiental, proporcionado por elementos espaciais que são fisicamente, socialmente e cognitivamente estimulantes [25,26]. Por isso, combinamos neurociência, arquitetura e o aging-in-place para preencher uma lacuna importante no conhecimento sobre como o projeto de habitação para idosos pode impactar positivamente habilidades cognitivas dos usuários e saúde cerebral.


Conforme mencionado anteriormente, estas são apenas algumas estratégias que nos ajudam a criar soluções que incentivem o aging-in-place e que tornem os espaços residenciais mais acessíveis e funcionais para todos, em diferentes momentos de suas vidas. A busca de conhecimento interdisciplinar, incluindo – mas não se limitando a - áreas como a NeuroArquitetura e a gerontologia possibilita maior compreensão das particularidades da relação dos longevos com o ambiente físico.


A partir dessa busca, ampliamos a base de conhecimento que é essencial para definirmos estratégias de projeto mais eficientes. Assim, podemos ir muito além das estratégias aqui apontadas, criando soluções personalizadas, específicas para cada caso. Por fim, vale lembrar que ao projetarmos ambientes residenciais levando em consideração o processo de envelhecimento, não estamos nos limitando apenas a um tipo de público. Pelo contrário, criamos espaços melhores para todos os usuários, afinal todos nós vivemos esse processo!



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Referências:

[1]: Miranda, G. M. D.; Mendes, A. DA C. G.; Silva, A. L. A. DA . (2016). Population aging in Brazil: current and future social challenges and consequences. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v. 19, n. Rev. bras. geriatr. gerontol.


[2]: IBGE, Instituto Brasieiro de Geografia e Estatística (2018). Projeções da População. Populações Projetadas Mensalmente, 2018. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9109-projecao-da-populacao.html?edicao=17993&t=downloads>. Acesso em: 29 dez. 2022.


[3]: WHO, World Health Organisation (2019). Dementia fact sheet. https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/dementia.


[4]: Van Steenwinkel, I., DierckxI De Casterlé, B., & Heylighen, A. (2017). How architectural design affords experiences of freedom in residential care for older people. Journal of Aging Studies, 41(March), 84–92. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.jaging.2017.05.001> . Acesso em: 3 set. 2022.


[5]: Uddin, M. Z., Khasar, W., & Torresen, J. (2018). Ambient sensors for elderly care and independent living: A survey. Sensors (Switzerland), 18(7), 1–31. Disponível em:<https://doi.org/10.3390/s18072027>. Acesso em: 14 set. 2022.

[6]: CDCP, Center for Disease Control and Prevention. Healthy places terminology: Aging in place. 2013. Disponível em: <http://www.cdc.gov/healthyplaces/terminology.htm>. Acesso em: 10 set. 2022.


[7]: Lewis, C.; Buffel, T. (2020). Aging in place and the places of aging: A longitudinal study, Journal of Aging Studies, Volume 54. Disponível em:<https://doi.org/10.1016/j.jaging.2020.100870>. Acesso em: 11 ago. 2022.


[8]: Hayne, Michael J. and Fleming, Richard. (2014). Acoustic design guidelines for dementia care facilities. Faculty of Science, Medicine and Health - Papers: part A. 2640. https://ro.uow.edu.au/smhpapers/2640.


[9] Kim, J.Y., Choi, J.K., Han, W., & Kim, J.H. (2021). The Influence of Users’ Spatial Familiarity on Their Emotional Perception of Space and Wayfinding Movement Patterns. Sensors (Basel, Switzerland), 21.


[10] Nystoriak, M. A., & Bhatnagar, A. (2018). Cardiovascular Effects and Benefits of Exercise. Frontiers in cardiovascular medicine, 5, 135. https://doi.org/10.3389/fcvm.2018.00135


[11] Bird, S. R., & Hawley, J. A. (2017). Update on the effects of physical activity on insulin sensitivity in humans. BMJ open sport & exercise medicine, 2(1), e000143. https://doi.org/10.1136/bmjsem-2016-000143


[12] El-Sayes, J., Harasym, D., Turco, C. V., Locke, M. B., & Nelson, A. J. (2019). Exercise-Induced Neuroplasticity: A Mechanistic Model and Prospects for Promoting Plasticity. The Neuroscientist : a review ornal bringing neurobiology, neurology and psychiatry, 25(1), 65–85. https://doi.org/10.1177/1073858418771538


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[21]: Jamshidi S, Parker J. S. and Hashemi S. (2020). “The effects of environmental factors on the patient outcomes in hospital environments: A review of literature,” Frontiers of Architectural Research, vol. 9, no. 2. Higher Education Press Limited Company, pp. 249–263, Jun. 01, 2020. doi: 10.1016/j.foar.2019.10.001.


[22]: Llorens-Gámez M, Higuera-Trujillo JL, Omarrementeria CS and Llinares C. (2022). “The impact of the design of learning spaces on attention and memory from a neuroarchitectural approach: A systematic review,” Frontiers of Architectural Research, vol. 11, no. 3. Higher Education Press Limited Company, pp. 542–560, Jun. 01. doi: 10.1016/j.foar.2021.12.002.


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[26]: BiggioI, F. et al. (2019). Social enrichment reverses the isolation-induced deficits of neuronal plasticity in the hippocampus of male rats, Neuropharmacology, Volume 151. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.neuropharm.2019.03.030>. Acesso em: 22 dez. 2021.



Os autores: Para saber mais sobre Andréa de Paiva, clique aqui.


Autor convidado: Ciro Férrer (@cirof.arq.memoravel)

graduado em Arquitetura e Urbanismo

especialista em Longevity e Dementia-Friendly Architectural Design


Ciro Albuquerque, Arquiteto e Urbanista especializado em Neurociência aplicada à Arquitetura, Gerontologia, Geriatria Aplicada e Neurociência aplicada à Aprendizagem. Amante do conhecimento e encantado com a capacidade de envelhecimento humano, dedica-se a pesquisas e práticas em arquitetura, urbanismo e design amigáveis à demência, a fim de postergar a demência a partir de estímulos cognitivos fomentados pelo ambiente construído. Portanto, seu propósito de vida é proporcionar o “aging-in-palce”, longevidade e qualidade de vida ao idoso | ciro.ferrer@hotmail.com | ciro.zarnark@edu.com.br | +55 85 99917 6340 | https://ciroferrer.wixsite.com/my-site | ANFA BRASIL




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